1 de janeiro de 2010

2010 - Primeiros momentos

Em primeiro lugar, um óptimo ano novo para todos. Esperemos que seja bem melhor do que o anterior. A noite de ontem foi surpreendentemente divertida. A princípio, eu, o Diogo, a Soraia, o Filipe e a Ana (respectivamente amigo e prima, os dois últimos) combinámos sair e ir a qualquer bar ou sítio em Lisboa porque todos detestamos ficar em casa num dia festivo e alegre como o de ontem. No entanto, estava tão mau tempo e a minha prima meio adoentada, que resolvemos ir para a casa dos avós do Diogo onde podiamos festejar à vontade e ainda fazer uma pequena party. E assim foi. Os senhores vivem no Norte mas têm uma casa enorme na Ericeira. Fomos para lá os cinco e nunca pensei que fosse tão divertido. Poucos e bons. Ainda pensámos em convidar mais pessoal, mas tememos que se tornasse tudo demasiadamente pomposo e impessoal. Quisemos algo mais simples e acolhedor. Colocámos uma mesa no pátio coberto; eu, a Só e a Ana fizemos algo para comer enquanto os dois meninos saíram para tentar, de uma forma ou de outra, arranjar uma garrafa de champagne e umas passas. xD Valeu a precaução dos avós do Di que tinham comida no frigorífico. Só gostava que tivessem visto nós a tentarmos descongelar a comida... Hilariante! Eles lá conseguiram arranjar aquilo (até agora nem soube como...) mesmo na hora certa para jantarmos. O Di colocou um aparelho de som no jardim, uns cd's de electro e dance, e foi muito divertido. Comemos bifes de peru com esparguete (era o que havia, foi tudo muito imprevisto!) e esperámos a dançar e a rir pela meia-noite. À meia-noite, a "nossa" casa era a mais barulhenta da zona. Música a alto som, champagne, e eu a entrar para dentro a tentar espreitar os Ídolos. Lol Dançámos todos, incluíndo o "super-hetero" Filipe e o Di, um com o outro. Super-hetero, assim-assim... um dia conto. E ainda ficámos a curtir a noite até às quatro da madrugada (nem muito tarde, até). A Ana lá se animou e fartou-se de brincar, mas confesso que a Só era a mais extrovertida, aliás, como sempre. O Filipe é aquele machão estranho que já conheço desde os meus quinze anos porque fomos colegas de escola, mas não de turma. O Di, especial, formal e atencioso.
No fim, dormimos todos lá. O Di no quarto dele (quartinho na casa dos avós), a Só e a Ana num dos quartos de hóspedes e eu e o Filipe noutro dos quartos, na mesma cama, visto que não havia outra no quarto. Uma emoção. Não sei o que se passou nos outros quartos, mas no nosso nenhum dos dois dormiu imediatamente. Ficámos a falar e a relembrar os tempos de escola em que éramos colegas. Ele em tronco nu e eu de t-shirt. Falámos da Maggie (de facto, Margarida, mas era com este petit-nom que era conhecida) uma namorada do Filipe, do período da doença da mãe dele, da vez em que ele correu atrás de mim quando eu, na inocência dos meus quinze anos, o vi a beijá-la e desatei a correr pelo Vasco da Gama, entre muitos episódios... Partilhamos muita história, que só a Só (só a Só, lol) do nosso grupinho sabe. O Di e a Ana nem sonham. Nunca escondi que gosto mais da Só do que da minha própria prima. Ela é a minha best de sempre; a Ana é família... É muito diferente.
Quando, por fim, adormecemos, eu fiquei estendido na cama com um braço sobre ele e só dei conta disso ao meio-dia de hoje. A nossa história ficou mal resolvida.
Não posso dizer que a foi a melhor passagem de ano da minha vida, mas foi sem dúvida uma das melhores.
Dou por mim a pensar que se começou assim, o que me esperará neste novo ano?... ... ...

2 comentários:

  1. Awww! ^////^

    Que fofo! ^^

    O Filipe não disse nada quando acordou? ;P

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  2. Olá Hórus! :)

    Eu acordei primeiro do que ele, se bem me lembro. Ele nem deu pelo braço em cima. x)

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